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Auto-análise ou Autoconhecimento?

29/11/2012 10:19

 

Auto-análise ou Autoconhecimento?

 A Diferença Entre Dois Aspectos da Busca Interior

 

 

Carlos Cardoso Aveline

 

 
 

 

 

Escrevendo sobre o autoconhecimento do ponto de vista da filosofia esotérica, Helena Blavatsky escreveu:  
 
Este tipo de autoconhecimento é inatingível pelo que as pessoas normalmente chamam de 'auto-análise'.  Ele não pode ser alcançado pelo raciocínio ou por qualquer processo cerebral, porque ele é o despertar consciente da natureza divina do homem.” [1] 
 
 Neste ponto, devemos perguntar-nos:
 
“Qual a diferença entre a auto-análise e a observação diária que devemos fazer para nos autoconhecer, segundo dizem a tradição pitagórica e a filosofia esotérica? Aquele olhar que devemos ter para dentro de nós, buscando encontrar ali a verdade, não é a mesma coisa?”

 

Vejamos a seguir uma resposta possível a esta questão.  
 
A “auto-análise”, no contexto do artigo escrito por HPB, pode ser definida como a análise que o eu inferior comprometido com o caminho do autoconhecimento faz a respeito de suas próprias ações, suas emoções, seus pensamentos.  Isso é algo útil, é básico, e prepara o eu inferior para que se liberte dos assuntos inferiores.  É parte da disciplina diária de muitos aprendizes da sabedoria esotérica de todos os tempos. Mas sabemos, ao mesmo tempo, que  “análise” é o oposto de “síntese”; e que o conhecimento espiritual é fundamentalmente sintético. O olhar filosófico vê prioritariamente o conjunto, e só secundariamente discute o detalhe ou é analítico. 
 
O verdadeiro autoconhecimento ocorre, portanto, quando e na medida em que, estando relativamente resolvidas e deixadas de lado as suas questões pessoais, o eu inferior finalmente esquece de si e se volta para o todo universal.  Deste modo ele se identifica com a Lei Una. O processo está descrito, entre outros textos, em “O Diagrama de Meditação”, de H. P. Blavatsky. 
 
O autoconhecimento não é fácil de obter e só pode ser alcançado gradualmente.  A verdade é que, quando olha para o mundo terrestre desde o ponto de vista terrestre, o eu inferior está quase sempre “torcendo” para que algo ocorra e “torcendo” para que algo não ocorra. 
 
Mas quando o eu inferior olha  para o mundo espiritual, ou quando ele olha para o mundo terrestre do ponto de vista do mundo espiritual, ele não torce nem distorce, nem tem motivos para isso.

 

Ele se identifica com a Realidade e atua sem ansiedades em relação a resultados de curto prazo. Nestas condições, ele está voltado para o tempo eterno e o espaço infinito, e encontra a paz.


NOTA:

 

[1] Veja o texto “Para Alcançar o Autoconhecimento”, de Helena P. Blavatsky, na seção Helena Blavatsky de www.filosofiaesoterica.com  .


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O texto acima surgiu a partir de uma ponderação levantada por Rejane “Chica” Tazza  durante os estudos do e-grupo “Ser Atento”, promovidos pelo website  www.filosofiaesoterica.com . 
 
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